sexta-feira, 7 de maio de 2010

[Autobiografia Resumida]

Postado originalmente em 13 de novembro de 2006

Sabem, eu sinto muita falta da época da nossa taverninha querida. Era um lugar tão lindo, tão alegre. Sempre tínhamos festas. E nas festas, sempre saía briga. Algumas vezes a culpa era minha... hehehe...
Ah, não tenho culpa de uma vez ter bebido demais no casamento dos elfos Mellrien e Garion e beijado o primeiro cara que eu vi na frente. Tá, acho que não teria causado tanta confusão se o primeiro cara que eu vi não fosse o noivo. Mas que eu poderia fazer? Esses elfos são todos iguais, com seus longos cabelos, orelhas pontudas e arco-e-flecha nas costas! A Mell ficou tão brava que não podia me ver na frente...
Mas bem antes desse acontecimento, eu já era super amiga de um zumbi chamado Boromir, o Morto!. Por acaso, ele era companheiro de quarto do Garion antes dele se casar. E no já citado casório, eu já com uns litrinhos de álcool no sangue, o Boroma apareceu. Como eu estava agarrando todo mundo da festa, aproveitei o simpático "Olá, enfermeira!" do Boroma e o agarrei também. Depois desta festa começamos a namorar.
Era o namoro mais badalado da taverna. Brigávamos, sim, e muito, mas éramos felizes. Passamos por momentos inesquecíveis juntos. Mas, por causa de algum rabo-de-saia, o Boroma terminou o namoro. Fiquei puta, queria torcer aquele lindo pescocinho em decomposição (bom, ele é um zumbi...). Voltei então para minha vida boêmia. E de solteira. Sabem, no fundo é bom ser solteira, principalmente quando você está numa taverna cheia de solteiros de todas as espécies (elfos, hobbits, humanos e até dragões - né, Johann?)...
Mas aí aconteceu. Eu descobri que estava grávida. Sim, era do Boroma... Isso eu tenho certeza, tá? Ele no começo nem queria acreditar, mas aí chamamos a Márcia e o Ratinho e fizemos exame de DNA, o que comprovou o que eu já sabia. Ficou combinada uma pensão pro bebê, apenas. Nenhum de nós dois queria outra coisa - e pra falar a verdade, eu não queria nem ver o Boroma pintado de ouro.
Um tempo depois eu dei à luz uma linda meio-zumbi-meio-espelha chamada Borelha. Uma menina superdotada, que mal nasceu e já saiu falando por aí. Hoje em dia ela estuda numa concorridíssima escola de elfos em Valfenda.
Depois do nascimento da minha filha, eu fiquei carente. Sei lá, depressão pós-parto, sabem? Então acabei me casando com um amigo meu chamado Guerreiro Elfo. Tivemos um feliz casamento de uma semana.
Por que só uma semana? Oras, não é que o filho-de-uma-zumbia Boroma resolveu surgir da terra dos mortos e me pedir em casamento? Como no fundo eu sempre fora apaixonada por ele, terminei meu casamento com o Guerreiro e me casei com o Boroma. A Borelha foi dama-de-honra.
Como todos os casais, temos alguns problemas. Para isso nós contratamos nossa sexoloterapeuta particular, Estrela (nossa querida e sumida amiga Lela).
Esse é um resumão da minha vida. Bagunçada, né? Hehehe... Isso porque ainda nem contei que adotamos a minha prima Larah Undómiel como filha. Mas basicamente é isso.
Daê, beijos! Té a próxima!

Por Espelha

Obs.: A tal "taverna" existe mesmo, é a sala de bate-papo do Senhor dos Anéis no Terra. E todos os fatos contados são verdade, bem como os personagens citados. 

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