sexta-feira, 7 de maio de 2010

[Gênio? Eu? Hahaha!]

Postado originalmente em 26 de outubro de 2006

Agenda cheia. Entrevistas, opiniões, entrevistas. Para ser sincera, odeio tudo isso. Às vezes tenho vontade de mandar todos para a puta que pariu, seja lá onde for isso.
Parabéns, Eliza. Conseguiu o que queria, não é? Conseguiu ser reconhecida pelas bobagens que você escreve. Agora agüenta, Eliza, agüenta. Ninguém mandou parecer um gênio.
Tudo graças àquela merdinha de livro. É de envergonhar qualquer escritor morto que uma coisinha daquelas tenha feito sucesso. Começando pelo título (onde já se viu um livro chamado "Reflexo" ser bom de verdade?), pelo conteúdo (nem comento quanto ao conteúdo, se é que existe), e por tudo o mais.
Dizem por aí que a crítica é difícil de se agradar. Pois bem, eu que nunca quis agradá-la acabei conseguindo. E, realmente, eles não têm nenhum critério para gostar ou não de alguma coisa. Talvez eu tenha encontrado a receita. Basta escrever algo tão sem nexo e sem sentido que eles acabam não entendendo. Aí, para não se sentirem idiotas, dizem que quem escreveu é "um gênio da literatura", "a Franz Kafka do século XXI". Acreditem, este tipo de adjetivo já foi direcionado a mim.
Mas, já que me querem, eu vou. Tenho uma entrevista marcada hoje à noite no Programa do Jô. Só aceitei porque gosto do Jô. Não é nenhum gênio, nem é tão engraçado quanto pensa que é, mas eu também não. Talvez sejamos parecidos. Ou não. É, pensando bem, eu devo ter alguns quilos a menos do que ele. Hahaha. Por favor, riam. Eu tento ser engraçada, juro que tento.
É assim. Vamos lá, vamos ver no que dá. Enquanto isso me divirto com o que leio sobre mim. Se ao menos soubessem que não sou metade do geninho que eles pensam que sou... Mas sabem, no fundo eu morro de rir. Eles sim são engraçados.
Obrigada.

Por Eliza 

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