sexta-feira, 7 de maio de 2010

[Sobre Capitã Arlette Sparrow]

Postado originalmente em 29 de maio de 2007

No último dia 25 recebi a visita de uma estranha figura, que se apresentou como Capitã Arlette Sparrow e usou meu corpo para passear pelas ruas de São Paulo. Ainda não consegui fotos, mas estou à procura. Ao pesquisar sobre a vida desta estranha figura, eis o que descobri:

A mãe de Arlette, Armênia Migliatti, era uma siciliana exilada desde os 10 anos de idade com seus pais - mercadores ilegais de tecidos finos - numa ilhazinha do Caribe chamada "Isla de la Mála Suerte". Aos 15, a ilha foi invadida e saqueada por piratas, que mataram seus pais e a levaram no navio para usá-la como "lazer".
Porém, antes que algum dos piratas tocasse na jovem Armênia, o capitão do navio - a quem todos chamavam apenas como Capitão Sparrow - se encantou pela pequena e recolheu-a em sua cabine, para que se tornasse exclusiva.
Viveram juntos uma linda história de amor, da qual nasceu Arlette Migliatti Sparrow.
Entretanto, no dia do aniversário de 8 anos da menina, o navio do Capitão Sparrow foi surpreendido pela guarda naval, que matou toda a tripulação e afundou o navio com o Capitão amarrado ao mastro.
A pequena Arlette foi levada à "Isla de los Niños", onde foi vendida por um soldado da marinha a um explorador de crianças. A partir de então, a ingênua menina viveu como prostituta infantil dos soldados e marinheiros que por aquela ilha passavam.
Apesar da vida triste que passou a ter, Arlette jamais se esqueceu de suas origens. Todas as noites, quando enfim a menina adormecia sobre um monte de feno, ela olhava para o mar e jurava que voltaria a ser uma pirata como seu pai.
Uma noite, aos 17 anos de Arlette, um navio de velas negras aportou no cais. Dele desceram homens que Arlette imediatamente reconheceu como piratas. Avistando ao longe o capitão - que trajava vestes estranhas até mesmo para um pirata, e andava de modos peculiares -, Arlette aproximou-se fingindo querer oferecer seus serviços. O capitão observou-a de alto a baixo, com aqueles trejeitos e tiques estranhos que ele tinha. Abraçou-a - seu bafo cheirava a rum - e levou-a para sua cabine no navio negro.
Antes que o pirata tivesse os serviços de Arlette, a moça ajoelhou-se a seus pés e pediu-lhe encarecidamente que a levasse com ele para ser uma pirata. O capitão hesitou, e pensou por vários minutos. Arlette lançou mão de seu último argumento: "Meu pai foi um dos maiores piratas de todos os tempos!", ao que o capitão rebateu: "Quem era o seu pai?". Bastou a Arlette então dizer-lhe: "Capitão Sparrow".
O pirata arregalou os olhos e deu uns passos - trôpegos - para trás. Após alguns minutos de mudez, disse: "Bem-vinda à tripulação do Black Pearl".
Arlette começou então sua vida como pirata. O capitão - como já devem ter imaginado - era ninguém menos do que Jack Sparrow, seu meio-irmão. Oito anos ela permaneceu como imediata do Capitão, até que, em um grande saque contra um navio da marinha inglesa, Jack Sparrow concedeu à irmã o direito de montar sua própria tripulação. Ela foi à "Isla Tortuga", onde convocou homens fortes e dispostos ao trabalho como pirata, e tomou posse do navio saqueado - ao qual deu o nome "Crosser Crow". No mesmo ano, houve o motim no "Black Pearl" liderado pelo recém-nomeado imediato, Barbossa.

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