sexta-feira, 7 de maio de 2010

[Mais um Sonho... E que Sonho!]

Postado originalmente em 11 de abril de 2008


Algum lugar parecido com a frente da igreja de Águas. Eu e Karol sentadas no chão, olhando algo na frente. Olhamos para trás, Johnny Depp está sentado atrás de nós, encostado numa árvore. Nós olhamos discretamente para ele, sem coragem de puxar assunto. Começamos a falar sobre ele no maior volume, e ele fica nos observando.
De repente surge um menino de uns 6 anos, de cabelos muito pretos na altura dos ombros, sentado entre nós duas e ele, sobre uma poça d'água (que pertencia ao menino).
Johnny se interessa pelo menino. Ele fica olhando fixamente para o menino por um bom tempo. Eu me viro para o menino e falo com ele. Pergunto se está tudo bem, se ele precisa de alguma coisa. Johnny sorri (daquele modo maravilhoso!) e fala com o menino em francês. Eu olho para Johnny, sorrio e digo baixinho:
- I don't think he can speak French.
Ele se aproxima de nós duas.
- Sorry, what did you said?
Eu tomo coragem, respiro fundo e repito de forma que ele possa ouvir. Ele ri, olha para o menino. Ele me pergunta algo, e nesse momento meu coração começa a disparar tão forte que eu tenho medo de que ele consiga ouvi-lo. Karol também conversa com ele, sempre em inglês. O menino de cabelos pretos desapareceu, como que pulverizado no ar.
Johnny senta-se ao nosso lado enquanto conversamos. Eu aproveito para dizer o quanto eu sou apaixonada por ele, o quanto eu adoro seus filmes. Ele fica sem graça, dá um sorriso tímido e diz:
- Yeah... “The number one!”...
Eu rio e digo:
- You know, I've seen many of your films. I know that there are many great, enormous, HUGE actors, but you are my preferred one 'cause you are... wierd! And I love it!
Ele ri baixinho e continuamos a conversar (eu, ele e Karol). Estamos conversando um assunto filosófico de alta importância de que eu não lembro nem mesmo uma parte agora...
De repente ele levanta, querendo ilustrar o que estava falando. Pega um vaso de girassóis e os levanta dramaticamente do chão, dizendo algo em francês que a Karol entende mas eu não. Ele pega o vaso, tira do chão e coloca numa mesinha. Quando termina, ele olha para nós duas e percebe que eu não entendi. Ele então repete os movimentos e fala em português algo como:
- Não importa quão bela seja uma flor quando plantada. Se a arrancamos, ela murcha e morre. Por outro lado, se lá a deixarmos, ela vai murchar e morrer sozinha.
(Talvez um dia eu entenda o valor filosófico disso. E mande para o Johnny Depp, afinal o autor foi ele.)
Ele volta a se sentar com a gente. Conversamos mais um tempo, sobre família e coisas do tipo. Eu peço para tirar uma foto com ele, para poder guardar. Ele faz uma cara de decepcionado, mas diz que vai continuar mais tempo no Brasil e que quer nos ver de novo em uma semana, no mesmo lugar.
E eu acordo.

Em uma semana, no mesmo lugar? Certo, certo... Estarei lá!

(Se acordada ando sem inspiração, não posso dizer o mesmo quando estou dormindo...)

acabou de ser sonhado por Tatiana Leutwiler

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